aman 62

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         

Crônicas do Cruzeiro Marítimo no Opera

É hoje só, amanhã não tem mais

 

Hiram Câmara

4° dia

Ao acordar, já era possível perceber que o Opera estava flutuando em torno da âncora. Liguei a TV do circuito interno do Opera, e, como sempre, uma câmera postada no deck superior, filmava o panorama à frente da proa. Mas não era tão fácil perceber a mudança de direção indicada, como se o Opera girasse em câmera lenta, ao sabor da direção da maré, os motores parados. Havíamos chegado ao largo da Ilha Grande, e desta vez, não havia dúvidas: era ilha para Inglês nenhum botar defeito.

Veio-me à memória um velho circo de minha infância em Lorena, no Vale do Paraíba, terra que se notabilizou no imaginário de meu tempo por quatro motivos: a infância muito feliz, o circo, o sorvete de milho do Ballerini e a família dos Pachecos, de um grande brasileiro: Raimundo Pacheco de Moraes, pai de cinco excelentes Coronéis de Infantaria.

O circo passava por Lorena, vindo de carroça, de uma cidade próxima, e três, quatro dias depois, seguia para outra. E nós esperávamos a próxima. Quando chegavam à cidade faziam uma parada. Uns quatro “beiçudos” velhos, uns quatro cachorros, um macaco, e uns seis artistas. Todos faziam tudo. Eu gostava muito de uma parte em que chamavam alguém do meio do povo e levavam-no para o picadeiro. Ali, os artistas o envolviam, colocavam-lhe um nariz vermelho, e eu achava muito engraçado a cara de idiota, sem graça do infeliz e os verdadeiros palhaços gozando da cara dele. Com o tempo, meu humor mudou. Hoje não acho a menor graça quando alguém nos põe uma bolota vermelha no nariz e nos faz de palhaços.
E me lembrei desse velho circo, porque na “parada” da véspera do último dia, o “elenco”, de cima de uma carroça, gritava seguidamente: “É hoje só, amanhã não tem mais”; “É hoje só, amanhã não tem mais!”

E o final da viagem está chegando. É hoje só, amanhã não tem mais.

Na cabine, o jornal do navio estava, mais uma vez, rico em ofertas de passeios à terra. Vocês já sabem o que penso sobre um passageiro de um transatlântico como o Opera ir à terra, deixando as maravilhas a bordo. Portanto, estava decidido a não desembarcar, a não ser no caso de um desastre como o do sonho desta noite que acabou.

Porém, há razões que superam todas as decisões prévias.

No caso, foi quando, após o café, dirigi-me ao já famoso “escritório” do Deck 11, e lá, Mota Mendes e Neuza reforçaram o convite da véspera para irmos à Ilha, à tarde, com o Jobst e Rosele. Bem, são premissas que merecem ser consideradas. Ser convidado por Mota Mendes e Jobst, com Neuza e Rosele, era prêmio mais do que suficiente para reformularmos qualquer decisão anterior. Tínhamos, pois, programa em terra para depois do almoço. E, desta vez, faríamos parte da força de fuzileiros navais.

A conversa de manhã entre muitos Tuducax girou em torno do Jantar com o Comandante. E um dos temas foi como ir ao jantar? Alguém iria de fraque?

Os homens, nestas coisas de moda, depois do século XVIII, decidiram ter mais sorte. Tentei imaginar alguns em roupas medievais, cavaleiros templários, partícipes de Cruzadas. Outros, em roupas renascentistas, com calções bufantes. estilo Pedro Álvares Cabral. Ainda outros, com roupas de Luiz XIV, Luiz XV, Luiz XVI. Concluí que não houve encarnações Tuducax naqueles tempos. Então, o resto é igual ao tempo do Duque de Caxias, o primeiro Tuducax, que já usava moda de homem macho. Calça, cueca ou celoura, camisa, gravata, casaco, meia, sapato. O espírito Tuducax passou a existir quando a moda do mundo se aquietou. Ao menos, para os homens.
Considerando que a orientação já era para o uso de terno, e uma pesquisa muito pouco científica, levantou que, salvo raras exceções, cada um levara um terno e, no máximo, duas gravatas, isto facilitou muito as decisões. A preocupação dos homens com o jantar do Comandante, foi concentrada em uma questão: que gravata vou usar?

As mulheres vivem uma realidade mais complexa. Assim, o 4º. dia de viagem das senhoras foi passado trocando figurinhas sobre roupa, roupa, roupa. Sapato? Bolsa? Pretinho básico? Longo? Chanel? Terninho? Saia longa com blusa de manga comprida?

Bem, tudo seria dirimido na Reunião da CNCA à tarde, depois da volta do passeio à Ilha Grande.

O passeio à Ilha Grande foi um sucesso. Duas habitantes da Ilha, idosas, conversaram conosco: tristes com a mudança de destinação da Ilha, choravam a saída do complexo penitenciário de lá. Disseram que era muito melhor. Ninguém ia lá. Agora ficava cheio de gente que vai para lá para explorar. Além disso, o número de barcos aumentou muito e o óleo polui a água, que era transparente. Elas se lembravam de Graciliano Ramos, e de outros presos, cujos nomes não terão publicidade nestas crônicas, nem a pau.

Mas não foi esta conversa, nem grandes visitas na área, nem maravilhosos ambientes o que fez do passeio à Ilha Grande, um evento muito, muito especial. Foram os nossos acompanhantes. Jobst foi o astro da tarde. Sua recuperação, em grande parte, vai se acelerando pela determinação, pela auto-confiança, pela fé, com que vai encestando as dificuldades. Rosele, esposa e médica, é técnica do time, defesa e pivô. E com o apoio de Rosele, Jobst dribla os percalços e, todos os dias, tem sido o cestinha deste campeonato particular que vem liderando com folga. Vê-lo descendo à lancha, fazendo a travessia até o ancoradouro, descendo da lancha, subindo a escada do pequeno porto, caminhando até o alinhamento de casas e pequenas lojas... Como diz a publicidade, há coisas que “não têm preço”. Retiro, portanto, o que tenho dito em crônicas anteriores, sobre ir à terra, mesmo estando no Opera. É que, vendo-o, sentado no banco da lancha, dei-me conta de que nunca o tinha visto no banco de nenhuma das equipes de basquete nas quais brilhou, com nosso fanático apoio de torcedor. Assistindo-o, de mãos dadas com Rosele, olhando de longe o Opera, ao largo, pela vigia, enquanto nos aproximávamos, compreendi que ali naquela tarde, Deus dera a Jobst a oportunidade de ganhar mais um jogo importante, com uma vitória indiscutível, sentado no banco.
Vê-lo, vitorioso, Jobst, enfrentando o que poderiam ser obstáculos, não teve preço, irmão. Aceitarmos seu convite, Mota Mendes, Neuza, para estar com Jobst e Rosele, naquela vitória, não teve preço.

Na volta do passeio, fomos diretamente para a cabine, e lá, nos aprontamos para o restante da tarde e da noite. O passo seguinte era a reunião de coordenação da CNCA com os participantes Tuducax, no 5º. Deck, com sorteio de brindes e informações sobre o jantar com o Comandante, distribuição de fotos, e sobre o desembarque, com medidas de fechamento das contas e colocação das bagagens fora dos quartos. Especial atenção se deveria ter com os roupões, que deveriam ser conferidos se haviam sido repostos no armário pelos camareiros, e caso negativo, informado o fato à recepção, para que não fosse cobrado seu valor como novo.

Às 17 horas, começou a reunião, com todos presentes. Danillo a conduziu, Xavier fez o sorteio e eu identificava e entregava brindes e fotos. Todas as instruções foram dadas e os companheiros partiram para se preparar para o jantar e fechar as malas. Foi muito comentada a foto a ser tirada com o Comandante. Muitos não se interessaram. Nesta noite, haveria, além da foto, o Encontro com o Comandante e a Oficialidade, no mesmo Teatro, o que atrasaria o programa. Em conseqüência, os restaurantes “self-service” fecharam para que toda a cozinha se integrasse para atender o grande jantar.

Há uma tradição nos cruzeiros marítimos: na última noite a bordo, o Comandante se posta à entrada do Teatro, e os passageiros são conduzidos por uma só entrada, de modo a passarem entre o Imediato, o Fotógrafo e o Comandante.
Ao lado deste, o passageiro e acompanhante são fotografados. No dia seguinte, quem quiser, levará uma cópia da foto por 20 US$. Não sei se algum dos companheiros guardou esta agradável memória, mas as fotos do Linelson, do Huberto e do Heinz, acompanhados de suas queridas esposas, viriam a ser das mais festejadas, na exposição que a empresa que as vendia realizaria às três horas da manhã. Ao menos, pelos seis passageiros que viriam a sair do último “comes e bebes”, um pouco mais bebes que comes, com o navio quase aportando de volta, no Rio de Janeiro. E pelo Marcinho, que transitava às quatro da manhã, carregando todo seu equipamento, que acabara de utilizar, segundo ele, em proveito da arte da dança russa.
O Teatro estava cheio. Xavier e Marilene, Mota Mendes e Neuza, e nós, conseguimos lugar nas últimas fileiras. A longa fila para a honrosa foto resultou em grande demora para dar início à reunião no Teatro com os oficiais do Opera. Um fato novo aconteceu, no clima ÓÓÓTTTIIIMMMOOO, de ampla compreensão que caracterizava todas as noites no Teatro: o atraso gerou aqueles aplausos cadenciados de chamada para o início da atividade; e à medida em que o atraso foi se tornando constrangedor, os aplausos potencializavam o constrangimento.
E, de repente, tudo se modifica: as luzes amortecem e no palco, aparecem os Oficiais do navio, e com uma enorme projeção da Bandeira Nacional, com o público de pé, é iniciada a introdução do Hino Nacional.
Passou-me pela cabeça que, naquele teatro flutuante, apesar de tudo o que pudesse estar ocorrendo em terra, ali, naquele momento, em navio estrangeiro, aqueles cerca de 1000 brasileiros tiveram um momento de sincera vibração cívica. O momento excêntrico, naquele ambiente de alegria, desconcentração, diversão, gozação ampla, foi realmente surpreendente: os laços mais profundos com nossos sentimentos acionaram um processo afetivo geral.
Eis, de repente, sem nenhuma ordem, todas as pessoas de pé, cantando com emoção, o Hino Nacional. Todos entoamos o Hino, o que seria normal, mas com uma força, uma verdade, que me fez pensar que, em um extravasar de limites de imaginação, se ali estivesse a parte ordeira e positiva da população brasileira, teria sido possível que fossem contagiadas pela mesma emoção. No caso dos tuducax seria normal mesmo, porque essa pele verde-oliva, revestida das cores do Brasil, não desgruda. Ela está impressa na alma.
Foi impressionante.

Mas, como estamos aqui para nos divertir e não para nos emocionar – embora tenha sido muito bom viver aquele momento- vou lembrar um pouco do show que se seguiu, todo montado com números de mágica.
Cada um melhor que o outro, particularmente, aquele de que todos se lembram, quando o mágico fez desaparecer o navio. Todos nós na água, dentro das “cápsulas flutuantes”, com nossos salva-vidas, Danillo feliz, porque fora do navio podia fumar... Lembram-se? Não? Perderam este número?
Cláudia me afirma, aqui do lado, enquanto digito, que este número não aconteceu. Deve ter sido quando eu cochilei, porque, contrariando 99% das pessoas que estavam ali encantadas, não consigo mais, desde o Circo Estrela do Norte, agüentar número de mágica.
Raramente dão certo. O que chamo de dar certo? Acontecer aquilo a que o mágico se propõe. Por exemplo, naquele número em que o mágico se prendeu todo com correntes e com cadeado. Aí mergulharam-no em um cubo transparente cheio de água até à borda. Ele não tinha qualquer chance de respirar. Fora demonstrada, antes, a impossibilidade de abrir o cadeado e romper as correntes. De repente, à nossa frente, o mágico apareceu de terno e gravata, enxuto e livre. O público aplaudiu. Cáspite! Aí eu me lembro do Circo Estrela do Norte. A garotada teria vaiado muito, achando que o número dera errado. E, até certo ponto, a meninada não deixava de ter razão. Na realidade, para um energúmeno que arrisca a vida por dinheiro, na nossa frente, dentro de uma piscina transparente, e – verdade seja dita: a maioria ali está torcendo para que aconteça algo fora do normal – faz pensar que sua glória será atingida no dia em que não se soltar. Certa vez, um menino questionou ao padre, na hora do catecismo: se era impossível se soltar, e se ele se soltou, ele está enganando a gente? Aquilo não era pecado?
Hoje compreendo que não há qualquer novidade na prestidigitação. Basta o cidadão comum se lembrar, no dia a dia de nossa vida fora do teatro, com uma simples assinatura em um documento, pode nos enganar. Ali, sim, é mágica para valer: tanto tem desaparecido, na nossa cara, do dia para a noite, levado, sem retorno, por uma simples assinatura.... E não dá nem para reclamar com o dono do circo.
Ah, Cláudia está de novo me dizendo que este número do tanque transparente também não aconteceu. Deve ter sido outro dos meus cochilos.
Mas o número do mágico que vai cortar a mulher em pedacinhos, este ela concorda que houve. Este, até o pessoal do Circo Estrela do Norte fazia, usando um gato. Como não tinham muita certeza sobre como terminaria o número, usavam um gato. De vez em quando, tinham que substituir o gato, que, infelizmente virava churrasquinho, depois do número “ ter dado certo”.
Brincadeiras fora, foram números extraordinários com a arte da prestidigitação, incapazes de terem seus segredos descobertos. E, ainda bem que “a gata” russa que o mágico usou, não virou churrasquinho, para azar do Marcinho, sempre com uma fome danada, carregando o seu equipamento para cima e para baixo.


Depois do show, todos partiram para o Restaurante do 5º. Deck, preparado para um “jantar de gala”. Desculpem-me voltar ao assunto, mas se fosse no “Titanic”, estaríamos todos em elegantes casacas e – como diria um antigo companheiro da AMAN - usando “black-tie” branca , referindo-se a que a gravata borboleta branca era mais elegante que a preta, nos filmes antigos. Salvo o “mistake”, concordo com ele.
Mas, de acordo com o programa, nosso terno da missa era suficiente para o rigor do jantar.
Então, só faltava, mesmo, escolher uma das duas gravatas que trouxera. Não foi uma escolha difícil: peguei a mais perto.

O ambiente do jantar era requintado.
Nossa mesa, reservada para os quatro dias de jantar, ali estava, muito bem organizada. Ao chegarmos, Laércio e Helena e Veloso e Ivonete já estavam. Logo, Adi, o garçom indonésio, com o enorme sorriso, ali estava, nos saudando, e para encurtar, Helena, finalmente, aceitou a salada. E, parece, que gostou. E Laércio que tanto reagira na primeira noite, agora, entre uma e outra cervejinha, papou a salada e pediu outra entrada. Veloso, como sabia que o romeno Cyprian acabava interrompendo o pedido, quando ultrapassava o programa do cardápio, só para ver a reação, foi aos poucos examinando e pedindo, educadamente, como sempre, com a calma que o caracteriza, todos os pratos do cardápio.
Não deu outra. Após dois pratos, Cyprian agradecia e, gentilmente, puxou o cardápio das mãos do Veloso.
Eu, como sempre, pedia o prato mais complicado para o Adi, e pedia que me explicasse do que se tratava. Adi passava uns minutos tentando em inglês, francês, italiano- Cyprian devia ficar nas horas livres ensinando-lhe nomes de pratos em diversos idiomas - e no final, eu aceitava, como se tivesse entendido tudo. No final das contas, era tudo muito saboroso.
Nesta noite, as sobremesas, ainda mais finas, não continham aquele pudim macio e balouçante, que Cyprian apelidara, no primeiro dia, em bom português, de “bunda mole”. Havia outras sobremesas que pareciam deliciosas, inclusive uma, com banana, sobre a qual, ninguém ousou perguntar nada.
Após os pratos principais, e antes da sobremesa, houve a grande homenagem ao pessoal da cozinha, e em seguida, o brinde, com finíssima champagne. Há várias cenas filmadas desta noite encantada.

Era quase meia-noite e as malas precisavam estar prontas, do lado de fora das suítes. As senhoras tinham de guardar os vestidos que trajavam, no jantar, bolsas, sapatos etc, tudo nas malas. Resultado: uma debandada, que lembrava a fuga de muitas Gatas Borralheiras à meia-noite. Bem, não houve quem perdesse o sapatinho de cristal. Mas se era verdade, ao menos no sentido figurado, que nossa alma ficara gravada no cartão magnético que comandava nossa vida no navio, houve quem não localizasse a alma, na hora de abrir a porta da suíte. E como o outro cartão estava dentro da suíte...Bem, confesso que fomos nós.

Finalmente, com todos esses percalços resolvidos, eis-nos dentro da suíte, as malas prontas do lado de fora e devolvidos os roupões que deveriam custar quase o preço da viagem, se considerarmos os avisos seguidamente dados. Às sete horas tínhamos que estar fora das suítes. Então, o melhor era dormir. Mas, antes, no meu ritual noturno, saía em busca da lua. Fui à varanda: um céu sem lua, sem estrela, apenas um teto baixo de nuvens da cor de chumbo. Um céu de noite derradeira.

Sem saber como, vi-me no meio de um campo de instrução e sabia que nos preparávamos para entrar em posição e iniciar uma atividade operacional. Percebia que era uma demonstração para a EsAO, e eu estava no Regimento Escola de Infantaria. Vi com clareza o Gentil, Adjunto de meu pelotão, à minha frente, informando que a 1ª. Seção estava pronta. Dei a ordem de fogo ao pelotão. Era 1965, antes de partir para a Republica Dominicana. O tiro de 106 sem recuo mais uma vez me acordou.

Mais uma vez, desta vez, a última, o barulho infernal do vaso sanitário me acordara.

Era dia, e não havia sol. Mas é incrível côo, mesmo sem sol, “o Rio de Janeiro continua lindo”. O navio passava pelo Pão de Açúcar, entrando na Baía de Guanabara. Fomos para a varanda e o acompanhamos no trajeto ao longo da Ponte Rio – Niterói e se aproximando do porto, em grande curva aberta.

Era hora de se preparar para o café.. Em seguida, como já havíamos fechado as contas, era seguir para a área de desembarque de nosso grupo. Todos os que tinham um cartão vermelho. Seríamos o segundo grupo a desembarcar. Fomos ao último café.

Fim do 4ª.Crônica.