aman 62

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOQUE DE SILÊNCIO

 

JORNAL OMBRO A OMBRO

Um dia perdido no calendário do passado, recebo de um amigo um exemplar do Jornal Ombro a Ombro. Cheguei em casa, coloco na mesinha ao lado da minha poltrona, digamos cadeira de ver televisão. Nos intervalos do noticiário, comecei a ler as manchetes e a folhear aquele exemplar que já me atraía pelo título: Ombro a Ombro. E, fui lendo: das manchetes aos artigos mais extensos e profundos, e a leitura foi me agradando. Na última página, uma balança de emoções: a charge do Estigarríbia (1ª turma da EPF – 1942) e o boleto de pedido de assinatura.

Dias depois, enviei o cheque. Em seguida, o jornal começa a chegar fielmente todos os meses. E eu colecionei a partir de setembro de 2002 até chegar ao seu número final, neste mês de dezembro de 2005. Pretendo encaderná-los todos em um só bloco ou volume.

Mas, vamos a um pequeno histórico.

Com imenso pesar, tomei conhecimento, na edição de abril de 2004, da morte na cadeira de trabalho, do Cel Pedro Schirmer, ocorrida em 11 de março passado. Em nota com o título “A Luta Continua” sua filha Ana Teresa Serpa Schirmer divulga a infausta notícia. Mas, declara ela, e como o título diz, promete continuar a luta árdua do pai, e fala do avô que morreu em iguais circunstâncias, quando dirigia o jornal “A Colméia”.

Minha assinatura prossegue. A minha participação se inicia. Na edição de fevereiro de 2004, página 8, é publicado o meu artigo “Memorialistas da Caserna”, com continuação em março, com a segunda parte na página 6 – “Memorialistas da Caserna II”. Neste ano de 2005, na edição de maio, vejo publicado o meu artigo “Escritores Militares”. Uma honra, um mérito reconhecido e um orgulho incontido em ver as idéias serem passadas a limpo na publicação de artigos e crônicas.

Mas, a minha última colaboração é esta aqui: um pleito de reconhecimento da força da imprensa pequena, de circulação dirigida aos assinantes onde reconheço e enalteço o papel desempenhado pelo Jornal Ombro a Ombro durante todos estes anos de muitas lutas e glórias. O jornal foi forjado pelo firme pulso de um idealista e teve continuidade com a sua filha Ana Teresa. Mas, vai fechar: foi decretado devido às circunstâncias que a gente deduz, mas não cita. É de âmbito interno. Muitos escreveram lamentando. O Cel Pinheiro, aqui em Fortaleza, sugeriu que o Clube Militar assumisse o acervo, os assinantes e o idealismo do fundador. Não vingou a idéia. A época é de crise.

TOQUE DE SILÊNCIO!