aman 62

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesias Nilo Cardoso Daltro

 

 

 

 

FOTOGRAFIAS DA CASERNA
Nilo Daltro
(24 de maio - Dia da Infantaria)

Abri  com saudades meu álbum da caserna.
Contam a historia de uma carreira,
Lembram  dificuldades e momentos,
De uma trajetória vitoriosa.
Indicam necessidades e aproveitamento,
Em  cada aquartelamento.
Reproduzem cenas saudosas,
De disciplina e amizade,
Em cada cidade.
Reportam muita coisa gostosa.
Desta carreira preciosa.
Vividas ou verificadas,
No exercício da função.
Da transformação,
Do homem comum,
Em soldado.
Que não teme lutar,
Nem sua vida doar  .
Para defesa da nação.
Em qualquer ocasião.

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ENCONTRO PROVIDENCIAL
Nilo Daltro
25 de julho (dia de Sant’ Anna)

 

Quando te encontrei,
Senti que tinhas fome.
Na barriga,
E no coração.
Ouvi teus clamores
Conheci teus dissabores.
Em ombro amigo me tornei.
Com um bom almoço,
A fome matei.
Sempre escutando,
Me liguei.
Sofrias de solidão.
O corpo vivia,
Mas, a mente sofria.
Com poucas palavras,
E ouvindo muito.
A solidão matei.
Nosso encontro foi,
Providencial,
O alimento matou a fome,
A palavra a solidão.

 

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O OLHAR
Nilo Daltro
15 de julho (dia do homem)

 

Senti seu olhar,
Em minha direção.
Guardei no coração.
Até esqueci nossa situação.
Hoje meu olhar revela,
Um nobre sentimento.
Nosso envolvimento,
Além da emoção.
Estamos em comunhão,
Amor confessamos,
Sem hesitação
E muita excitação.
Nossos olhares revelam,
Em confirmação,
Mostrando a todos,
Nossa traição.

 

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FOTOGRAFIAS
Nilo Daltro
20-dez-11.


Abri meu álbum,
De fotografias.
Revi em cada uma,
Pessoas,e momentos.
Os velhos tempos,
Desde criança.
Recordei cada esperança,
Desenhada  em meu rosto.
Até as mais recentes,
Que ainda estão presentes.
Viveram as lembranças,
Dos que já estão ausentes.
Constatei o registro,
De nosso crescimento.
Desde o casamento.
Examinei,
O aumento da família.
Em cada acontecimento.
Verifiquei ,o meu envelhecimento,
Com o correr  do tempo.
Benditas fotografias,
Que me fazem ver que cresci.
Fui criança e adolescente.
E hoje o idoso querido,
Patriarca de tanta  gente.

 

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AS NOITES
Nilo Daltro
13-dez-11.

 

Nas noites,
Aumentam as saudades.
A casa vazia,
Reflete minha solidão,
Física e no coração.
Não encontro,a mão amiga.
Falta algo,no frio quarto .
De dia o trabalho alimenta o tempo.
O  corpo esquenta.
Dissipa o isolamento.
Na mesa  da sala sobra seu prato.
Olho determinado,
Vejo o  retrato.da vida feliz que tinha,
Surgem as  lembranças.
De um passado quente,
De um  aconchego recente.
Sua partida,
Não nego,
Me derrubou.
Sei que foi Deus,
Quem lhe chamou,
Que seu tempo terminou.
Só não compreendo o  que me restou.

 

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O FIEL
13 dez. 11.
Nilo Daltro

 

Sou fiel,
De noite ou de dia.
Todos sabem.
É uma questão,
De foro intimo.
A força do amor,
É invencível.
As faltas cometidas,
No início,
Também são sentidas,
Mas  espontaneamente esquecidas.
A traição,
É um problema.
Que corrói.
Corta o ser.
Suja a aliança,
Fere o coração.
Destrói o bem querer.
Sobrevive um  amor abalado,
Arranhado.
Com cicatriz,
Até na raiz.
Que não acaba por um triz.

 

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O AMANHECER
Nilo Daltro
13 dez. 11.

 

Amanhecia,
Como sempre fazia.
Fui  ver o sol nascer.
Para minha surpresa,
Encontrei  você.
Juntos apreciamos o  novo dia.
Conhecemos,
Nosso amanhecer.
O inopinado  momento,
Inicio  de nossa união.
Clara e majestosa relação.
Fruto de afinidades.
De verdades e vontades,
Que soubemos somar.
E que agora nos brinda com o ouro das bodas.
Frente ao mesmo altar.

 

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IDOSO PREVENIDO

Nilo Daltro- 03 out. 2011.

 

A idade vem chegando,
Gaba o idoso feliz.
Estou preparado,
Já que perdi um pouco da beleza,
Quero estar bem cuidado.
Em dia com o que acontece,
O meu tempo é hoje.
Sem esquecer o passado.
Fiz uma poupança,
Viajei,
Constitui família,
A casa é própria.
Tenho plano de saúde.
Como e bebo pouco,
Em remédios gasto muito.
Os filhos estão criados,
Agora,
A responsabilidade é deles.
Não sou usurário.
Mas um velho prevenido.
Devo estar de sobreaviso,
Ginástica moderada,
Mantendo meu hobby.
Boa alimentação,
Equilibrando o corpo.
Deixando longe,
A solidão.
Até tudo terminar!

 

 

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Homenagem aos 51º aniversário do Monumento Nacional aos Mortos na 2ª Guerra Mundial

OS PRACINHAS
Nilo Cardoso Daltro
30 de julho de 2011.

 

Os pracinhas vão para a guerra,
Lutarão por nossa terra.
A cobra vai fumar,
Por terra céu e mar.
Dizem que sem experiência,
Serão infelizes,
Não vão retornar.
O tempo é o senhor dos juizes,
Diz o ditado popular.
No campo de batalha,
Após cada conquista,
Sem perder a pátria de vista,
Cada terra percorrida,
Vendo o tempo passar.
Sonham,
Ao lar retornar.
Mesmo com feridas,
Ao lado de uma mortalha,
Inimigos abatidos.
Peitos erguidos,
Cantam.
“Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para “lá”.
Chegada à conquista final,
Findo o tiroteio infernal.
Demonstrada a proficiência,
Chegam os pracinhas da paz.
À sua terra natal.
Palmas para a vitória,
É o juízo final,
Os que não voltaram.
Não se acovardaram.
Lutaram pela paz mundial.
Hoje, nossos heróis, estão,
No Monumento Nacional
Aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

 

 

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AFETO
Nilo Cardoso Daltro
28 de Julho de 2011.

Se estás longe,
Sinto saudade.
Se estás a meu lado,
Sinto vontade.
Tiras meu sossego,
Não nego,
Sinto apego.
Conferes-me segurança,
Vêem as lembranças.
De um passado excelente,
Que nunca esteve ausente.
De uma insegura escapada,
Pois vale a confiança,
Que sempre nos uniu.
O carinho escancarado,
Por todos admirado.
Não éramos dois,
Éramos o amor.
A felicidade,
Não havia solidão,
Havia a intimidade,
Uma união,
Com sinceridade.
E muita paixão.
Um só coração.
Gerando um ninho,
Bem arrumadinho,
Que nos aninhou.
O que temos,
Ao amor ultrapassou,
Em Afeto,
Se materializou.
Se as cores são diferentes,
Não somos culpados,
Foi o tempo que passou.

 

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CHUVA INESPERADA
(Ano 1989)


Inesperadamente chove.
Nem olhamos,
Amamos.
A chuva aumenta,
Beijamos.
O celular toca,
Não atendemos.
Passou, era o despertador.
Mas não podemos zarpar.
Vamos continuar, aproveitar.
Amanhã é dia de trabalhar,
Comentar.
O dia raiou, sol brilhando.
Felizes estávamos.
Nem fomos trabalhar,
Resolvemos juntos ficar.
Os celulares usamos,
Continuamos,
O lazer,
Com prazer.

 

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ABANDONO
(Anos 70)

 

Desde que te abandonei,
Penso em ti.
digo mesmo,
que falta senti.
Trabalhei,
Dei cabeçadas.
Procurei,
Sem pegadas.
Perdi,
Refleti.
Foi melhor,
Agora sei.
Tens uma família.
Eu, outra.
Sou feliz, és feliz.

A criança será feliz.

 

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RIO DE JANEIRO, CORAÇÃO DO BRASIL

 

Poema de Nilo Cardoso Daltro

Rio de Janeiro,20 de janeiro de 2011

Um novo ano, janeiro.

Céu claro, maravilhoso.

Águas, um grande rio.

Majestoso.

Rio de Janeiro.

Cresce, diferente.

Uma cidade, sem igual.

Maravilhosa, de braços abertos.

Praias sedutoras, Ipanema, Leblon, Copacabana.

Montanhas alterosas, Pão de Açúcar.

Abençoando, o Cristo no corcovado.

 Cresce, referencia mundial.

Povo alegre, implantou o Carnaval.

Demonstrou grande amor ao futebol, Maracanã.

Orgulho do Brasil, dos brasileiros.

Orgulho dos Cariocas, que abrem suas ocas, casas, favelas.

Destino turístico nacional e internacional.

Cidade Maravilhosa.

Coração do Brasil.

Rio de Janeiro