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Jarbas Lopes Figueiredo  


 

 
   

 

 

JARBAS LOPES FIGUEIREDO  

Jarbas tinha um apelido original: “Maçaneta”. A formação de seu braquicéfalo dava a noção de uma maçaneta metálica para certo tipo de ferragem que é visto em nossas casas. Quando o conheci melhor na Intendência, ele se revelou um verdadeiro mascate: usava uma mala com produtos para vender: calças super Pitex, camisas BanLon - coqueluche na época (anos 60), camisas Volta ao Mundo da marca Valisere, algumas raras gravatas e meias “espuma de nylon”. Eu jurava que seria uma filial da Casa Tavares ou Casas Olga. Eu não tinha nada de comerciante. A única peça “extra” de fardamento que eu vendi foram elásticos pára prender a boca da calça de instrução. Quando vendi o suficiente para comprar uma régua de cálculo Archimedes, encerrei a Merceologia, matéria típica da Intendência... Mas, éramos amigos de longos papos, à noite no entorno do PTM. Até batemos uma fotografia no saguão do nosso Cinema Acadêmico. Ficou de lembrança. No Encontro de Salvador, ainda trocamos um telefonema, mas não o vi. Deus o tenha, Jarbas, que a Luz perpétua o ilumine.

Do Camurça