Que o pão não seja coisa só de poucos

e o amor não seja coisa só de loucos.

Que não se tenha mais essa vergonha

de revelar amor por nossa terra.

E, descerrado o manto do pudor,

que se faça o que se pode e que se sonha,

e saciada de saber toda essa gente,

de valores se alimente o coração,

e assim, o pensar e o fazer desta Nação.

Libertem, por inteiro, o Cidadão.

 


Que o pão não seja coisa só de poucos

e o amor não seja coisa só de loucos.

Que, na rua, as crianças, com alegria,

ladrilhem a vida, com pedrinhas da esperança

de um dia, o seu filho ser feliz.

Que o inverno seja quente para todos,

pois esse amor aquece mais do que a lã.

E assim, no verão desse País,

brilhará o sol de nosso Povo

e nesse corpo, alma e coração,

terão sido as raízes do amanhã.

 

Autoria: Hiram Câmara
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Todos os direitos autorais reservados ao autor
Biblioteca Nacional

 


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