O
poeta é prisioneiro de sua ânsia de
liberdade
A alma do poeta é tão livre,
que prisão alguma existe
que lhe negue o
liberar do sentir que em si persiste
e
alcançar, uma que seja, alma-irmã na Humanidade.
O prisioneiro é livre, ainda que em
tão reclusa cela,
enquanto sua alma não
estiver à mercê do carcereiro,
Seja ele
quem for, ou o que for, mesmo além do
cativeiro,
Se poeta, libertar o coração
de um amor que se revela.
Só
assim, as vidas de alguns, tristes
prisões,
abrir-se-ão plenas de ar e
ouvir-se-á o sibilar das setas
de um
cupido assim tão livre, assim , pois, também,
poeta.
E, o Destino as levará, uma a uma,
em liberdade, aos corações...
Autoria: Hiram Câmara
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