O poeta é prisioneiro de sua ânsia de liberdade

A alma do poeta é tão livre, que prisão alguma existe

que lhe negue o liberar do sentir que em si persiste

e alcançar, uma que seja, alma-irmã na Humanidade.


O prisioneiro é livre, ainda que em tão reclusa cela,

enquanto sua alma não estiver à mercê do carcereiro,

Seja ele quem for, ou o que for, mesmo além do cativeiro,

Se poeta, libertar o coração de um amor que se revela.



Só assim, as vidas de alguns, tristes prisões,

abrir-se-ão plenas de ar e ouvir-se-á o sibilar das setas

de um cupido assim tão livre, assim , pois, também, poeta.

E, o Destino as levará, uma a uma, em liberdade, aos corações...

 

 Autoria: Hiram Câmara
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Todos os direitos autorais reservados ao autor
Biblioteca Nacional
 

Poesia integrante da Ciranda "Liberdade" editada na AVSPE
Conheça as poesias participantes da Ciranda:
Liberdade


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