Eram versos baldios
como terrenos vazios, habitados pelo sonho
de menino risonho, das lembranças do dia:
uma quase-poesia.
Mas eram versos
vazios como sonhos baldios não eram sonhos
a cores tampouco dos amores que ainda
viveria, em uma quase-poesia.
E assim,
tão vadios, versos hoje tardios reais
feito pedras do cais em que não aportam
mais sonhos vãos nem fantasias em minhas
quase-poesias.
Autoria:
Hiram Câmara Rio de Janeiro - RJ -
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ao autor Biblioteca Nacional
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