A Festa de Aspirantado
Mas, antes de seguir destino, |
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Eram ao todo 436 Cadetes (cinco do Exército Paraguaio): 122 na Infantaria (o Cadete paraguaio da Infantaria era o Evelio Fretes Mora) , 60 de Cavalaria, 69 de Artilharia, 57 de Engenharia, 20 de Comunicações, 27 de Material Bélico e 81 de Intendência. A formatura foi marcada para as 10:00 horas no Pátio Tenente Moura, homenagem a um jovem oficial Instrutor da AMAN falecido em um acidente com aeronave que caiu no Rio Paraíba, pouco depois da instalação da então Escola Militar de Resende. Bem antes, convidados, padrinhos, madrinhas e familiares já esperavam ansiosos, junto às janelas dos três andares do prédio que circunda o Pátio e também no térreo, a chegada dos futuros Oficiais. Do Tavares, estavam presentes sua mãe, seus irmãos Sérgio, Cláudio e Flávio e a futura noiva.
Os Cadetes saem do Pátio e vão para os seus alojamentos, a fim de trocar o uniforme. Assim, minutos depois, retornam com o uniforme branco-cinza, já com a Estrela de Aspirante, para a Cerimônia do Recebimento da Espada de Oficial, esta entregue pelos padrinhos, o que o fazem com muito orgulho e felicidade. Tavares, no entanto, assim como os seus companheiros, não receberam a Espada das mãos de mãe ou parente, como seria o certo, justamente porque, naquele ano, o Comando da Academia resolveu homenagear antigos Chefes Militares na Ativa, na Reserva e Reformados, dando, a cada um deles, a tarefa de distribuir as Espadas a um determinado número de formandos.
Assim se realizou o ato solene de Juramento, em que todos os formandos repetem, todos os anos, em voz alta, o seguinte:
"Recebendo a nomeação de Aspirante a Oficial do Exército, É arrepiante, este momento. |