aman 62
Estórias de um Carnaval
Caríssimos amigos,
Fomos, p'ra variar, gastar o carnaval com amigos da juventude e colegas de Tuducax, Serra de Guaramiranga, 19º C, festivais, Blues, Jazz, Xaxado, Sanfoneiros, etc.Cinco dias dividindo aconchego, carinho e intimidades, além, é claro, dos churrascos, buchadas e paneladas.
A regra é não falar mal de ninguém, inclusive do Lulla.São dias de intimidade, oração, por parte das "madames", e muito "Mé" por parte dos senhores.
A cidadezinha não está preparada para receber tantos jovens diante de artistas tão importantes e muito dinheiro em circulação.
Teria muitas estórias a contar, mas uma contagiou-me.
Uma das amigas companheiras, esposa de grande amigo, amante da música, resolveu ,junto com outra amiga e sua filha, assistirem a um festival de gaitas no teatro local, totalmente lotado.
Fila enorme,o segurança, vendo duas jovens e idosas senhoras, as convidou para esquecer a fila e adentrar.A amiga pediu que a jovem também entrasse tendo em vista tratar-se da "motorista".
No teatro, os jovens revoltados com o precedente, começaram a cantar: "olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?"Minha amiga não teve dúvidas diante de um teatro lotado:pegou o microfone e atacou;respondeu, BICHAS!. Respeitem a vaia que se seguiu e a coragem de uma mulher fantástica.
À minha amiga, Norma, esposa do Pádua, minhas homenagens e meu agradecimento por julgar-me seu amigo e ensinar aos outros como ser feliz.
Castelo