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Ceará vai ao Haiti

Caros amigos,
Leio, na Internet, artigo de renomado colunista com o título de:"O Haití não precisa de circo", referindo-se, basicamente, a ida do "Gen" Jobim àquele sofrido País.Não discuto a presença do Chefe maior no local, até porque, a do Sr Gen Cmt da Força Terrestre sería mais do que necessária, reconfortante e obrigatória, uma vez que 14 subordinados seus tiveram a vida ceifada no estrito, heróico e humanitário cumprimento do dever.
Entretanto, leio, agora, nos jornais da "terrinha" que o meu Ceará enviará uma missão humanitária, ainda esta semana, ao Haití apesar de nós cearenses sabermos que o Haití é aqui.Aquele País, nesta altura dos acontecimentos, além da tragédia, está sofrendo de gigantescos engarramentos no trânsito aéreo, terrestre e naval.O espaço físico fica cada vez menor e as áreas disponíveis para trabalho tornam-se escassas.Sabemos que as necessidades atuais são de água, alimentos, remédios, abrigos, postos de atendimento na saúde e de Segurança Pública.É preciso lembrar que as Forças Armadas de qualquer País têm condições de fazer suprimento pelo ar tal qual na 2ª Grande Guerra.
Congestionar o espaço aéreo com visitas de Jobins, Hillarys Clintons e outros papagaios de pirata é querer tirar proveito do sofrimento alheio.Giselle Buntchen foi brilhante.Tirou US$ 01 milhão do seu bolso e fez a sua ajuda sem lá pisar.
Já pensaram se todos os Estados brasileiros e de outros países resolverem enviar delegações?
O drama deve ser administrado, somente, pela ONU, OEA e Exército brasileiro que já está integrado com a Nação.
O papel do meu Ceará é aqui mesmo que, igualmente, àquele País, necessita de apoio de saúde, moradia, educação e seriedade no trato da coisa pública.

Paulo Cesar Romero Castelo Branco, Aposentado
Dionísio Torres- Fort-CE