ACADEMIA MILITAR
DOIS SÉCULOS FORMANDO OFICIAIS PARA O EXÉRCITO

 


Criada pelo Príncipe Regente D. João, por meio da Carta de Lei de 4 de dezembro de 1810, a Academia Real Militar – embrião da Academia Militar das Agulhas Negras – foi inaugurada em 23 de abril de 1811, na Casa do Trem, atual Museu Histórico Nacional.
A Academia Real Militar foi concebida com a finalidade de formar oficiais de Infantaria, de Cavalaria, de Artilharia e oficiais engenheiros, inclusive geógrafos e topógrafos, aptos não só para os misteres militares, como, também, para a direção de trabalhos civis de minas, estradas, portos e canais.
Em 1812, a Academia foi transferida para o Largo de São Francisco, iniciando uma trajetória que passaria pela Praia Vermelha, por Porto Alegre, pelo Realengo, até se fixar em Resende, em 1944. Durante essa trajetória, teve inúmeras denominações, até que, em 23 de abril de 1951, recebeu o seu nome atual: Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
A Academia Militar de hoje é a mesma Academia Real Militar que iniciou suas atividades em 1811. No percurso destes duzentos anos, nos diversos lugares por onde passou, permaneceu imutável, sempre formando oficiais com elevado conhecimento técnico-profissional e cultura aprimorada, dotados de valores morais, éticos e inteiramente dedicados ao serviço da Pátria.
Esse esforço bicentenário permite que o futuro oficial do Exército Brasileiro sintetize os valores transmitidos pelas Escolas Militares de todos os tempos: “Ser cadete é cultuar a Lealdade, a Verdade, a Probidade e a Responsabilidade”.
Este selo postal representa o reconhecimento da Nação Brasileira àqueles comprometidos com a missão de honrar e defender a Pátria, amparados pelos princípios e valores da Academia Militar das Agulhas Negras, cujos 200 anos a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos perpetua por meio da Filatelia.


General-de-Exército Enzo Martins Peri
Comandante do Exército