NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Gen Siqueira
No nosso imenso Brasil A educação civil Tem pouca seriedade. Já na área militar Na qual decidi entrar Há padrão de qualidade. Isto bem cedo entendi NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Minha vida de estudante Tornou-se muito importante Quando eu tinha pouca idade. Disciplina consciente Para um mero adolescente Foi a grande novidade Que com prazer assumi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Quando nesta Escola entrei E muito trote levei Sem nenhuma piedade Vi que o único caminho Era enfrentar sozinho Tamanha adversidade. Sofri muito mas venci. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Viver em alojamento Manusear armamento Fibra, moral, lealdade, Revista do recolher Tanta coisa a aprender Tudo com seriedade Nem sei como consegui. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
O regime de internato Nos obrigava ao contato A viver como irmandade. Foi daí que apareceu E até hoje não morreu Nossa sincera amizade. Coisa igual eu nunca vi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Dar serviço e estudar Fazer prova sem colar Cultivar a honestidade Levantar com a alvorada Deixar a cama arrumada Sem demonstrar má vontade Foi a vida que escolhi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Quem agia descuidado E chegava a ser” torrado” Pagava com a liberdade. Licenciamento sustado Impedia que o culpado Saísse para a cidade. Tal pena também sofri. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
A “tora” obrigatória Da Escola Preparatória Gerava tranquilidade E o chuveiro coletivo Cujo principal motivo Era a economicidade Foram normas que eu cumpri. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Instruções de ordem unida Sempre de cabeça erguida Treinando imobilidade Aos sábados “paradão” Cujo rigor na inspeção Nos causava ansiedade Esta rotina eu vivi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Na olimpíada escolar Ou na bola militar A competitividade Era espetacular Mas sem nunca ameaçar A nossa grande amizade. Ganhei, perdi, competi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Um lanchinho no Cabana Em nossos fins de semana Quase obrigatoriedade. Lagoinha, Diogão Eram sempre a atração De maior afinidade. Disto tudo usufruí. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Nos limites da Escola De bibico e de gandola Com toda comodidade Na retreta ali pertinho Ou no cine Dioguinho Com sua simplicidade Relaxei, me diverti. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Atitude e disciplina Nesta Escola eram rotina Honradez, assiduidade Respeito ao regulamento Em todo e qualquer momento Bom caráter, hombridade Pratiquei e absorvi. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Se cheguei a ser bom chefe Devo isto à EPF Que com muita habilidade Me ensinou novos conceitos Corrigiu os meus defeitos Deu-me a personalidade Com a qual eu prossegui. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
Quero pois agradecer A este templo do saber Que me deu dignidade. Toda vez que o revejo Satisfaço meu desejo Mato um pouco a saudade De quem jamais me esqueci. NA EPF APRENDI A SER HOMEM DE VERDADE
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