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HIRAM DE FREITAS CÂMARA
Marechal José Pessoa

Em 1985, quando se comemorou o Centenário do Marechal José Pessôa Cavalcante de Albuquerque,  o grande reformador do ensino de Oficiais da Ativa do Exército e idealizador da Academia Militar , o então Tenente-Coronel Hiram de Freitas Câmara, Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, foi designado pela Chefia do Estado-Maior do Exército, por proposta da Chefia do DEP, para coordenar o Projeto de História Oral Marechal José Pessôa, com a colaboração da Profa. Aspásia Camargo, então no Centro de Documentação da Fundação Getúlio Vargas  e do Prof. Marcos Luiz Bretas da Fonseca, da Casa Ruy Barbosa, ambas no Rio de Janeiro. Outros conceituados      pesquisadores          e participaram do Projeto, como o Cel José Francisco de Maya Pedroza e Cel Cláudio Moreira Bento, tendo sido entrevistados diversos contemporâneos Oficiais Generais que haviam sido Cadetes no período de Comando do insigne Chefe Militar, além de Ajudantes de Ordem, Secretários, e parentes, com destaque para o filho homônimo.

Dirigia a Bibliex, à época o saudoso Cel Aldílio Sarmento Xavier. O Projeto teve como base a farta documentação colocada ao dispor do autor, pela família do Marechal, com especial destaque para a filha, Da. Elisabeth Pessôa Marinho. A pesquisa, realizada por longo tempo, cerca de dez anos,  só se utilizou de algumas horas a cada fim de semana, e resultou, com as complementações dos trechos gravados em fita vídeo, pela primeira vez no Exército,   no texto final elaborado pelo autor, que consubstancia o livro aqui apresentado.

As gravações de vídeo foram conduzidas pelo Escola de Comunicações do Exército, em estúdio especialmente montado em dependências da Biblioteca do Exército.

O livro foi lançado no Clube Militar, em Sessão Solene, no dia 12 de outubro de 1985, dia em que o Marechla José Pessôa completaria seu Centenário. A edição especial de 5 mil volumes está esgotada, tendo sido 3.000 distribuídos  assionantes e comercializados pela Bibliex, e 2.000 exemplares distribuídos à AMAN. A maioria desses foi distribuída ao Curso Avançado, por ordem do Gen Bda Domingos de Campos Curado, no Comando da Academia, quando da oferta desses exemplares do livro, pela Bibliex, quase quinze anos após o lançamento.

O autor cedeu os direitos da 1a. edição, à Biblioteca do Exército e dedicou a obra, aos Cadetes da Academia Militar, onde servira duas vezes, como Oficial.

A Apresentação é do General Carlos de Meira Mattos e o  Prefácio,do então Brigadeiro-do-Ar José Pessôa Cavalcante de Albuquerque, filho do Marechal, que ocupava, à época, o cargo de Comandante da Academia da Força Aérea, em Pirassununga.

O livro, em brochura, tem 209 páginas e foi impresso pela empresa gráfica Detalhes, contratada pela Bibliex para este fim.

APRESENTAÇÃO E PREFÁCIO


Da Apresentação:

Recorda-nos o Tenente-Coronel Hiram, no seu livro, que a linha divisória entre a Escola Militar do Realengo de antes e de depois do Comando do então Coronel José Pessôa despontou no dia mesmo de sua posse a 15 de janeiro de 1931... O ato de transmissão de comando transcorreu rotineiro e modorrento até a leitura da primeira Ordem do Dia do novo Comandante. A partir daí, as palavras se transfiguram, revela a força do ideal de quem as escreveu, a começar pelo vocativo inicial: -'Cadetes!' -( o título tinha, desde a Proclamação da República, seu uso vedado por lei, nascida dos excessos do republicanismo dos primeiros dias)".  

" Sonhava completar sua obra inovadora, iniciada em Realengo, construindo a sua Academia Militar".

" Sonhou vê-la exaltada à altura de sua missão, digna de um Exército de que é o fundamento, a razão de ser e trabalho. Buscou e rebuscou, pediu e rogou, escolheu Resende, idealizou o seu projeto, iludiu-se e desiludiu-se. Não executou, mas não importa, porque a semente ficou."

"Em 1959, falecia o idealizador e criador de nossa Academia Militar das Agulhas Negras, sem ver realizado seu último desejo- a construção, ali, ...do Pantheon de Caxias. Entendia o GeneralJosé  Pessôa que a obra majestosa da Academia, sem o Pantheon do Patrono do Exército, era uma obra inacabada."

"A leitura do llivro do Tenente-Coronel Hiram, para nós, militares, vale como bálsamo de fé e confiança."

General Carlos de Meira Mattos  

" Em 16 de agosto de 1959, faleceu o Matrechal José Pessôa.

Muito silenciosamente, sem a repercussão que sua obra, sreu nome e sua importância justificariam.

"A notícia do falecimento do Marechal José Pessôa Cavalcante de Albuquerque correu mansamente pelos corações de poucos Cadetes, aos quais haviam chegado apenas retalhos de lendas mal costurada pela memória dos mais antigos. Sentiam, no entanto, a emoção estranha de uma perda muito próxima. A chuva, correndo entre os sulcos das rochas das Agulhas Negras, parecia lágrimas."

Hiram Câmara