aman 62
Poesias do grande poeta brasileiro, maior nacionalista,
ainda, pai de nosso companheiro Carlô, Carlos Xavier Filho.
ESPOSA
|
Alegra-te, Querida! Os elogios Recorda os que cantei noutros estios: Nós dois seguimos juntos como os trilhos,
|
DUAS ESCOLAS
|
Antigamente a Escola era risonha, Hoje, que bom! O aluno senta à banca, Antigamente... o milho, a palmatória, Era mais nossa... nela havia brio,
|
VOCÊ
|
Você é um livro aberto onde eu estudo!
|
ÁRVORE
|
Quando ao longo da estrada, o sol a pino,
|
CADETE DE CAXIAS
|
Neste instante recebes de Caxias, Tu mereces os louros que hoje tens,
(24/05/1960 - Por ocasião da entrega de Espadins, aos cadetes da Turma Duque de Caxias, em seu primeiro ano na AMAN)
|
GLÓRIA E PAZ
|
Glória a Deus nas alturas, paz na Terra Ao pecador, cujo remorso aterra Aos que vivem chorando de saudade...
|
MÃO QUE ADORO
|
Mão que vejo apontando o dedo em riste,
Culpando os versos que sonhando fiz... Severa a condenar a rima triste De um triste menestrel, triste e infeliz. Mão que espalma o direito que lhe assiste De presidir, julgar como juiz, Meu crime imperdoável, que consiste Em cantar o amor, ver meu Amor feliz! Mão de musa ideal! Vamos condena A que eu queime meus versos... dá-me a pena E a provação fatal, das mais extremas... Mão que adoro! Depois... sê boa um pouco... E empurra o teu poeta ardente e louco, Para que morra junto aos seus poemas! |