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..... ESPAÇO CULTURAL .....

 

Coluna do Castelo*

* do NOSSO Castelo

 

Quando servi no Ceará, aprendi que os grandes escritores da terra escrevem como quem usa uma caneta alimentada não por tinta, mas por pensamentos nascidos do coração. Assim, parece fácil escrever. Na Academia Militar, tivemos a sorte de conhecer um dos maiores escritores de nossas letras. Era militar, coronel, e reconhecido no Brasil e no exterior como literato. Por certo, usava já aquela caneta para contar suas estórias, a principal delas  "O Manuscrito Holandês" um dos mais extraordinários livros de língua portuguesa. Nós convivemos como esse Mestre, e alguns de nós guardamos muito do que nos ensinou: escrever solto, livre, como se a idéia nascesse do pouso de pássaros-pensamentos e pássaros sentimentos. Ágeis, rápidos, surpreendentes. Nós estamos convivendo com alguns de seus melhores alunos, não importa se pelos graus que tirassem ou não, mas pelos vôos de sua sensibilidade, da observação do simples, da valorização do quase nada, que no texto, diz tudo. Alguns que podem ser muitos quando se revelarem, como João Bosco Camurça, já merecedor de sua própria Coluna no Site, e consagrado na família Tuducax , memorialista e ensaísta prestes a lançar seu segundo livro publicado. Mas a CNCA lança Coluna de outro cronista, cuja leitura levou-nos a ultrapassar a camada áspera do cristalino aparente em suas mensagens pela Internet,  para atingir a liberdade do vôo de seus pássaros-pensamentos ao dedilhar, tempos modernos, o teclado de seu computador, na ambiência fortalezense. Estréia no nosso site, a Coluna de crônicas de Paulo Cesar Castelo Branco - a Coluna do (nosso)Castelo*. 
E por quê  o nosso entre-parêntesis e o asterisco depois de Castelo?
A razão, para quem já passou dos sessenta, é fácil deduzir. Mas aos mais jovens vamos contar de um grande cronista brasileiro: um mestre na imprensa, modelador, mais que formador de opinião, o jornalista Carlos Castelo Branco, que por tantos anos prendeu o interesse de uma grande parte de nós, com sua "Coluna do Castelo". Se com a Coluna do Camurça, havíamos homenageado o respeito pela memória da juventude de cada um de nós, essa coluna de um cearense que escreve sobre o simples com a grandeza de sua alma, é, pois,  uma homenagem à alma livre e solta do Cadete que ainda habita o nosso Castelo, à memória do  mestre-maior de Português na AMAN, o "velho" Manoel Cavalcante Proença,  e ao mestre das crônicas da imprensa brasileira.  Uma moldura para Coluna nenhuma botar defeito. 
Hiram Câmara
 

 

PALAVRAS AO TUDUCAX ENZO

 

Querido amigo Enzo,

Após anos passados fui "arrastado" por meu irmão caçula, meu ex-aluno/CMF, ex-Cadete C/inf, meu ex-Sub Cmt no 23ºBC, ex-Cmt daquele Btl para comparecer a uma formatura. Lá estavam vários oficiais: Gen Cmt/ IV Ex,Cmt 10ªRM e outros assessores. Minha reação primeira foi de cair em lágrimas, pois todos haviam sido meus ex-Cad ou ex-alunos. No discurso do Gen Pafiadarche, sentí sua emoção, pois jamais havíamos presenciados tanta marcialidade e entusiasmo demonstrados por uma tropa constituída de várias representações nordestinas. Parecia aquelas tropas coreanas ou chinesas. O desfile deixou-me boquiaberto. Jamais imaginei que aquele, outrora simples batalhão, abrigasse tantos equipamentos e modernas Vtrs. Perguntei ao Cmt se não era um desperdício e ele retrucou pela necessidade da tropa em participar de ações humanitárias. Em conversas posteriores fiquei sabendo que as tropas sediadas na Amazônia passaram pelo mesmo processo de modernização e tecnologia.Sua recente atitude em relação a Comissão da Verdade fecha com chave de ouro seu brilhante comando à frente do nosso EB. Fique certo que seus subordinados, amigos e colegas TUDUCAX reconhecem o seu brilhante Comando. Particularmente, embora entenda, não aceito sua humildade em não divulgar seu trabalho.

 

Castelo Branco, Cad 1084

 

 

 

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