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JOSÉ CLEBER GONZAGA SILVA


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    • Adeus ao amigo Cleber

     

     

    • A ATUDUCAX está de luto! Despedindo-se de seu querido companheiro José Cleber. Inteligente, dinâmico, descontraído, a saudade será enorme. Depois de vitoriosa carreira militar, engenheiro formado pelo IME, criou em Ipatinga, município da Região Metropolitana de Fortaleza, a vitoriosa empresa Estrela Britagem. Particularmente ali, na aprazível residência a 30 quilômetros da capital, o casal Cleber/Zezinha reuniu muitas vezes os amigos, particularmente companheiros Tuducax. Nessas confraternizações, invariavelmente pegava o microfone e punha-se a entreter os convivas com seu repertório, quase todo de músicas saudosistas. A ilustração acima é um mosaico, em “banner” de uma dessas festas. Assinalei ali, com estrelas azuis, flagrantes do amigo em algumas das fotos (clique na imagem, para ampliá-la). Também com essa alegria se comportava em diversas ocasiões nos Encontros anuais da Turma. Divertia-nos a valer quando ia ao palco e soltava a voz...


    • Seu modo ativo e competente levou-o à Presidência da ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA RESERVA E REFORMADOS DAS FORÇAS ARMADAS NO CEARÁ (ASORFAC), em gestões sucessivas de grandes conquistas.


    • Agora partiu para a Vida Eterna, Deus o tenha !


    • Fernando Velloso

     

    Homenagem de seu irmão,  Lucio Flavio Gonzaga Silva


    No céu o coronel amigo 
    " Nosso irmão, o Cel José Cleber Gonzaga Silva foi para a casa do Pai neste 18 de janeiro de 2017, após longos meses de resignação, paciência, grandeza, no enfrentamento incansável, no combate renhido, dia-pós-dia, face a evolução de sua enfermidade.  Um exemplo de vida a deste homem, que nada reclamou, ao contrário, tudo aceitou e tudo suportou e tudo enfrentou, magnânimo, no seu destino final.  Formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) arma de engenharia em 1962 e no Instituto Militar de Engenharia (IME) em 1969, do Exército Brasileiro, que tanto amou, esse verdadeiro soldado pátrio construiu, em tempos de paz, pontes, edifícios, rodovias, poços, açudes, aclives, declives, desvios, entretanto e, sobretudo, construiu o cel Cleber amizades perenes por todos os quatro cantos de nosso Brasil, desde Cajazeiras, na Paraíba, Natal, São Gabriel da Cachoeira, no extremo Norte, Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, Itaitinga, Tabuleiro Grande (lugar onde nasceu em 1939), Fortaleza (os ex-alunos lembram honrados seu professor do Colégio Militar, amante da física e das matemáticas).  Homem justo, correto, trabalhador, empreendedor, ético, amigo, como o definiram as pessoas, espontaneamente, durante sua missa de corpo presente, quando inquiridas pelo celebrante, diante de Deus.  Acompanhamos par-e-passo os últimos meses de nosso bravo irmão Cel Cleber, sua força inquebrantável, sua persistência na imensa luta, sua admirável vontade de viver. Sofreu muito, resistiu demais, não acovardou-se diante de sua moléstia jamais, altivo como um oficial à estatura de seu porte e coragem, sorria, apesar de suas dores, a expressar força e nobreza, a todos, o seu exemplo final.  Gostava de música, adorava cantar.  A última canção que deliciamos juntos foi de Lupicínio Rodrigues, na voz maravilhosa de Elis Regina, enquanto seu filho Carlos Sergio, dedilhava alguns acordes ao violão. A fantástica Cadeira Vazia, do extraordinário músico: “entra meu amor fica a vontade e diz com sinceridade o que desejas de mim…” Cantou, a voz já não era a mesma dos tempos da saúde, mas era afinada e testemunhava sua grandiosa fortaleza interior, sua grandiosa vontade de viver.   Seus últimos momentos foram serenos, tranquilos, em paz, como muito bem o merecia, um presente de Deus  nos seus instantes finais.  Depois, muitos se acercavam de mim e proclamavam unânimes: o seu irmão era uma pessoa singular, um grande amigo.  Para o céu o coronel que conquistou, cultivou e regou amizades. Deixa sua marca e saudades indeléveis em nosso coração. Foi para o céu o coronel irmão, o coronel amigo."


    Lucio Flavio Gonzaga Silva 

     

    JOSE CLEBER GONZAGA SILVA

     (Homenagem do José Ítalo Padilha)

     

    O "18 de Janeiro de 2017" foi, para nós TUDUCAX, mais um dia de grande tristeza, o falecimento de José Cleber Gonzaga Silva. Quis o Chefe Maior arrebatá-lo do nosso convívio terreno para incorporá-lo às fileiras dos companheiros que o antecederam. No meu imaginário antevi o mais bonito e significativo pendão da TUDUCAX drapejando soberano e encimado pelo "DEVER CUMPRIDO", para recepcionar CLEBER. Não sei, não me lembro se choveu ou  trovejou na nossa querida Ceará, mas que deve ter sido ensurdecedor o som dos aplausos concedidos ao nosso CLEBER  naquele exato momento em que ascendeu  para ser abençoado e   protegido pelo divino manto sagrado. Eu,   Edilson Feitosa de Alencar-(Cel Com), Hélio Cavalcante Fontenele Magalhães  (Cel Int), José Alves de Oliveira (Cel Int),  desfrutamos do convívio desde 1953/1956 com  Clebinho no Liceu do Ceará,  onde nos  formamos à época "HUMANISTAS". Quis o destino me brindar ao chegar em Goiânia , como Asp Of 1963, no 1Oº BC  conhecer o 1º Ten  Int Luiz Antônio Gonzaga Silva, irmão de Clebinho- tesoureiro daquela OM , ainda em fase de organização, pois fora oriunda da 2ª Cia do 6º BC -Ipamerí, esta figura tão simples  , modesta ,  humana que  ensinou-me os primeiros passos para o exercício na nobre missão de SERVIR e APOIAR, agasalhando-me com sua esposa Silvia  com todo o carinho e humildade atributos e qualidades  inerentes  ao irmão que todos nós conhecemos: EXEMPLAR OFICIAL DE ENGENHARIA - Cel Eng JOSE CLEBER GONZAGA SILVA. ZEZINHA, companheira inseparável e verdadeira amiga e participativa na grandiosa obra edificada pelo seu querido esposo , nossos mais profundos sentimentos. Fui abençoado, fomos todos abençoados. CLEBINHO permanecerá  indelével na memória  inquebrantável dos TUDUCAX.
    Abraços CLEBINHO
    Padilha

     

    De nosso companheiro Tuducax Gen Calazans ao amigo Cleber

     

     

    “Seu amigo descansou”. 
    Foi por essa lacônica, contundente e definitiva mensagem da Zezinha, através do eficiente WhatsApp, que me alcançou na estrada a caminho de Curitiba, que eu soube do falecimento do Cleber. No restante daquela jornada, a partir dali pesarosa e de paisagens despercebidas, as palavras “amigo” e “descansou” foram companheiras permanentes e continuamente perscrutadas. Ambas, concluí na análise daquele dia e nas que não parei de fazer nos que de imediato se sucederam, expressavam com exatidão e fidelidade a situação que até então vivíamos, ele e eu, e aquela que passava a existir, para ambos, lamentavelmente. O Cleber foi um amigo de presença marcante em minha vida. Foram muitas e sucessivas atitudes, providências e manifestações suas, em harmoniosa sequência e em crescente intensidade, que nos alçaram a um patamar de relacionamento elevado, insuspeito, maravilhoso e gratificante, próprio de uma real, benfazeja e sólida amizade.  Já seu descanso, assim o aceito, foi, de fato, em especial pela forma serena em que ocorreu, uma vitória conquistada diante da doença, mais uma, e uma graça, também um relevante acréscimo a outras muitas que Deus lhe concedeu ao longo da vida, um reconhecimento Dele por certo ao seu merecimento.  A grandeza da sua lição, ministrada através do seu comportamento diante da sua derradeira luta, pode ser melhor  medida nas palavras de despedida do seu irmão Lúcio Flávio, eis que garantidas pela origem, pelo conhecimento e pela competência. Julgo, todavia, válida e oportuna acrescer a elas, como mais uma amostra da qualidade da têmpera do Cleber, um registro da sua passagem por São Gabriel da Cachoeira/AM, em 1973. Nesse ano, lá passado por ele, como comandante do escalão  avançado do 1º BECnst, transferido na ocasião de Caicó/RN para aquela nova sede, viveu sob condições precárias de habitação e, mais sério, também de alimentação.  Suportou-as, como de praxe pelo seu comportamento estoico, sem queixas, com altivez, sem abatimento. As consequência da limitada e incompleta alimentação apareceram no ano seguinte, quando por sérios problemas de saúde, por pouco não deixou de concluir o curso da EsAO, no Rio de Janeiro. Há muito a dizer e a escrever sobre o Cleber. Alguns seus amigos, mais competentes e mais lúcidos, já o fizeram com propriedade. Outros ainda o farão, com certeza. Eu preciso, todavia, ainda, deste arremate. Em minha casa, há um vinho de ótima cepa comprado pelo Cleber no Chile, quando lá estivemos no Encontro Tuducax ali realizado. Por iniciativa dele - ainda mantenho a desconfiança de que por ordem da Zezinha-, fiquei com a responsabilidade da guarda desse vinho para o degustarmos juntos em uma próxima vinda do casal ao Rio Grande para ”sentirem” o frio do inverno dos gaúchos, desejo/curiosidade mais dela do que dele. Por circunstâncias diversas, essa visita várias vezes programada e sucessivamente adiada não se realizou.
    E agora, “arataca”?

    Calazans

     

     

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    Sobre a mensagem do Calazans, a respeito do TUDUCAX José Cleber. Em razão de sermos de Armas diferentes, ele de Engenharia, eu de Infantaria, não tive oportunidade de uma convivência maior com o amigo, recentemente falecido. Essa convivência veio a ocorrer quando iniciamos a prática das reuniões Tuducax. Desde a primeira hora desses encontros, foi possível identificar no companheiro, uma pessoa humana diferenciada. Sempre alegre, foi um dos maiores incentivadores da nossa atividade congregadora da Turma Duque de Caxias. Participou de muitas delas, sempre com uma palavra de elogio aos organizadores e sugestões muito oportunas. Graças à sua capacidade de influência, conseguimos definir o valor da anuidade que, até hoje, permite o funcionamento da organização, posteriormente, nomeada Associação TUDUCAX. Tinha excepcional capacidade de alegrar as reuniões, com seus "causos" e reminiscências da vida militar e do folclore cearense. Amante da música, trazia muita alegria, também, quando empunhava o microfone e nos brindava com as muitas canções que conhecia e interpretava muito bem. Devido à distância física entre Fortaleza e o Rio, não pude acompanhar de perto sua luta final. Foi recrutado pelo Comandante Maior, para alegrar o ambiente celestial, junto aos demais Tuducax que, já, lá estão. Do paraíso, certamente, vela, pelos seus, a Zezinha, filhos, netos e todos os amigos que ainda permanecemos por aqui. Ao amigo Calazans, sugiro que o vinho guardado para um encontro entre eles, em Porto Alegre, seja tomado no próximo Encontro Tuducax, pelo seu grupo de amigos. Uma taça permanecerá sobre a mesa, destinada ao querido José Cleber. Seu espírito diferenciado estará entre nós, mais uma vez, alegrando o fraterno convívio que ele sempre incentivou.
    Até breve, AMIGO!

     

    Carlos Xavier Filho