Nota de falecimento   

 



 

Mensagem recebida do Barros (Inf) em 14/09/07:

Ontem à noite faleceu meu irmão e amigo Limaverde, o nosso "Canelinha", após longo tempo de enfermidade. Escondeu a doença dos amigos, por ser uma pessoa tímida. Que sua alma encontre-se com as dos nossos companheiros que já se foram, formando na eternidade a continuação da Turma Duque de Caxias.
Elevemos nossos pensamentos ao Criador para acolhê-lo em sua Morada, pois nessa terra sua missão foi brilhantemente cumprida.

Com saudações aos companheiros

Barros

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Queridos amigos,

Cada vez que parte um colega e amigo TUDUCAX, sinto que algo de mim vai embora. Entramos no EB aos 16 anos, na EsPF, em 1957.
Morrer um colega, representa algo que foi e não mais será.Abraços, que pela distância, deixei de dar.Piadas a contar, carinhos a trocar e o encontro que não mais virá.
"Canelinha", fumante inveterado, amigo de todos, gente boa!
Fico a indagar.Porquê tanta gente ruim para morrer, e Deus leva o LIMAVERDE ?

Castelo Branco, muito triste

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ENCONTRO INOPINADO
Nilo Cardoso Daltro


Minha crônica de hoje, transcende nossa dimensão.
Logo que cheguei pude constatar o grande numero de companheiros, muitos acompanhados de suas esposas, que informalmente conversavam, aguardando o horário para o inicio da cerimônia.Embora o ato fosse solene, todos estavam usando traje de uso normal, simples, sem ornatos.A maioria estava vindo diretamente de sua ocupação profissional, ao final de uma longa e árdua jornada.Aqueles que puderam estavam presentes.Faltava um quarto de hora para que todos ocupassem seus lugares na comunidade religiosa.O pensamento era uno e parecia esperávamos o toque de reunir do chefe da turma.De repente, o silencio e todos se dirigem a seus lugares. O sacerdote compreende que está na hora do grande e último encontro.O nosso principal companheiro desta noite não está na mesma dimensão que nós; partiu, tendo cumprido sua missão, semeando o amor e o companheirismo.Este encontro não estava previsto em nossa agenda.Foi inopinado, mas o velho camarada devia estar contente em ver uma plêiade tão homogênea.Deve ter constatado que recordávamos com denodo e orgulho dos momentos em que cada um dava uma das mãos, às vezes as duas, para ajudar o companheiro em seu caminhar, nas mais inóspitas estradas desta dimensão.Nosso companheiro do dia-dia de ontem, tenho certeza, participa agora de outro inopinado encontro com os inúmeros companheiros que nos deixaram em quase quarenta e cinco anos de atingirmos nosso objetivo.

Escrita após a Missa de Sétimo Dia, realizada na Capela do CMRJ, no dia 20 Set 2007.


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